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O grande mito do chá derrubado pelas Neurociências

O que você vai encontrar neste artigo

Criou-se o grande “mito” no mundo do chá pelo fato de que algumas pessoas afirmam ser necessário ter um nariz especial para fazer uma análise sensorial (“catar” o chá) ou para criar blends.

“Saber que se pode, querer que se possa, esquecer-se dos medos, jogá-los fora”.
Color Esperanza
Diego Torres, letra de Coti Sorokin

O grande mito do chá derrubado pelas Neurociências

¿es verdadero el viejo mito del té?

O grande mito do chá foi criado por pessoas que afirmam que é necessário ter um nariz especial para “catar” o chá ou para criar blends.

Alguns argumentam que nasceram com um “olfato especial” que lhes permitiria identificar aromas de uma maneira extraordinária. Diante disso, eu me pergunto: os milhares de “catadores” de chá do mundo teriam então um “olfato especial”? Qual é o mérito em nascer com uma determinada carga genética? Seria isso suficiente ou necessário para transformar-se em um profissional do chá? Por sorte, existe a ciência, e em particular, as neurociências que nos ajudarão a derrubar esse mito infundado.

O que são as Neurociências?

As neurociências são um conjunto de disciplinas cientificas que estudam a estrutura, o funcionamento, a bioquímica, as patologias, as interações e o desenvolvimento do sistema nervoso. A função principal das neurociências é encontrar uma explicação para o funcionamento das células nervosas que se encarregam de gerar os comportamento , e ainda como essas células são influenciadas pelo meio ambiente que nos rodeia. Nesse post vou contar como as neurociências demonstram que você pode transformar-se em um catador de chá. E também que é um mito que somente algumas pessoas privilegiadas poderiam fazê-lo.
Existem numerosas investigações nesse campo da ciência que demonstram como funciona nosso cérebro. Como aprende e como nossos comportamentos podem modificar o funcionamento e até a fisiologia deste órgão. As emoções e as sensações estão diretamente relacionadas com os processos que ocorrem no cérebro.

O conhecimento das Neurociências para derrubar o mito

¿existe el mito del té sobre el olfato?

O ato de cheirar ou saborear um chá, ainda que pareça muito simples, na verdade utiliza uma estrutura complexa em nosso organismo formada não somente pelos sentidos receptores dos estímulos do exterior. Mas também por esse poderosíssimo maquinário de análise e processamento que é o nosso cérebro.
Durante toda a vida nosso cérebro vai criando diferentes conexões (novas sinapses) que são ativadas por determinados processos mentais e estímulos do exterior. Isso é o que estudam (em parte) as neurociências. Isso é possível porque nosso cérebro é matéria, um órgão como outros mais que temos em nosso organismo.

Está provado que o exercício mental, como o estudo, a aprendizagem ou o treinamento em novas atividades faz com que o cérebro crie novos neurônios e novas conexões neurais, mantendo-se jovem. E também aprendendo a destravar esse mecanismo vicioso pelo qual as respostas aos estímulos são somente uma aproximação da realidade. Uma rápida seleção que o sinal encontra para aquilo mais parecido com o real, buscando com isso economizar energia. Essa informação trazida pelas neurociências lança um raio de luz sobre o grande mito preexistente a respeito do chá.

É preciso ter talento para “catar”?

Com isso fica demonstrado que para aprender a “catar” o chá de forma profissional não é necessário ter tantos talentos inatos (o mito o chá). Com um treinamento profissional e prática constantes qualquer pessoa poderá treinar seu cérebro para realizar “catas” de chá de forma profissional e aproveitar plenamente todas as experiências sensoriais que o chá nos proporciona.

el mito del té: hay que tener un olfato especial

Isso significa que a aprendizagem e a prática constantes são uma ferramenta fundamental para o treinamento e o desenvolvimento da percepção, assim como para a geração e alimentação da memória sensorial, e por consequência, para melhorar a experiência da “cata”. Não é verdade que é necessário ter um nariz especial para catar o chá ou para criar blends. Esse mito do chá foi possivelmente criado para desanimar os empreendedores e assim diminuir a competição, mas agora sabemos, graças às neurociências, que isso carece de qualquer fundamento científico.

Desde o ano de 2009 tenho treinado “catadores” de chá, e a maioria deles vêm em meus cursos sem esperança, com a convicção de que serão observadores ao invés de protagonistas. Quase todos eles terminam o curso não somente sabendo “catar” como com um sentimento de euforia, com a autoestima renovada e com muita vontade de seguir se aperfeiçoando, uma vez que descobrem que com estudo, treinamento e empenho conseguem superar seus medos e superarem a si mesmos. Se não acreditam em mim, veja o que dizem nossos alunos!

Não se deixe amedrontar nem pelo fracasso próprio, nem por aqueles que as vezes desanimam os valentes que se arriscam a tentar. Muitas vezes o que acontece com os que falham é que nem todos possuem a tenacidade para percorrer o caminho do conhecimento e da perseverança para transformarem a si mesmos e se tornarem “catadores” de chá.

Dessa forma, querido #tealover”, somente depende de você tornar-se um bom “catador” de chá. Prepare-se para uma grande descoberta!

Fragmento do livro “La Cata del Té” de Victoria Bisogno

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Sobre mim

Victoria Bisogno

Sou Victoria Bisogno, fundadora do El Club del Té e criadora da Técnica de Análise Sensorial de Chá, a primeira metodologia com fundamento científico focado na análise sensorial do chá.

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